terça-feira, 9 de novembro de 2010
Serviço público
Na Serta a os seguintes serviços Publicos: Finanças, Centro de Emprego, Segurança Social, GNR,Conservatória do Registo Civil, Conservatória do Registo Predial e Comercial e a Direcção Regional de Agricultura da Beira Interior...
Os centros de saúde
A 14 Os centros de saúde no coselho da serta um num Cabeçudo,no Carvalhal, no Castelo, em Cernache de Bonjardim, na Cumeada,na Ermida, no Figueiredo, no Marmeleiro, no Nesperal, em Palhais, em Pedrógão Pequeno, na Sertã, no Troviscal e na Várzea dos Cavaleiros.
Centro de saúde da Sertã |
Escolas
A Escola Tecnológica e Profissional de Sertã ( ETPS)
Escola Secundária da Sertã
Instituto Vaz Serra (IVS)
EB2,3 Padre António Lourenço Farinha
EBI da Sertã
Gastronomia
É nos enchidos que Sertã mais se distingue. Os maranhos, quando bem confeccionados, são do mais original e delicado de sabor que existe em Portugal. Os plangaios ou plagaios, mais condimentados e de sabor mais intenso, são igualmente muito bons, bem como os buchos de porco recheados com lombo de porco, carne de galinha, presunto, chouriço magro, ovos, miolo de pão, salsa picada, vinho branco, sumo de laranja e limão, entre outros condimentos. Nos restaurantes da Zona do Pinhal que servem comida regional costumam juntar no mesmo prato umas fatias de maranhos e de bucho recheado.
Bucho e Maranho |
Outro prato emblemático da região, talvez o mais emblemático, é o cabrito estonado. Faz-se também cabrito assado no forno como noutras regiões portuguesas, mas o estonado é especial. Porquê? Porque os bichinhos, que não devem ter mais de mês e meio e ser gordos, não são esfolados. A exemplo do que se faz na Bairrada com o leitão, os pêlos dos cabritos são retirados com o auxílio de uma serapilheira ou de outro pano grosseiro, após o bicho ser escaldado em água a ferver. Depois, raspa-se bem com uma faca, mas sempre tendo o cuidado de não romper a pele. Depois de estonado, retiram-se as vísceras ao cabrito por uma pequena abertura na barriga. Reservam-se os bofes, o coração, as molejas, os rins, o fígado e lava-se bem o bichinho, que deverá ficar a escorrer de um dia para o outro em lugar fresco. No dia seguinte, faz-se uma papa com dentes de alho esmagados, sal, pimenta e vinho branco e barra-se o cabrito por dentro e por fora. Picam-se os miúdos, junta-se presunto aos bocadinhos, salsa e uma folha de louro, mistura a que se junta um pouco da papa com que se barrou o bicho. Recheia-se e coze-se a abertura. Assa-se em forno bem quente, se possível de lenha, e sobre paus de loureiro. A pele deverá ficar estaladiça e com uma bela cor acerejada. Em alguns restaurantes servem-no sendo sempre necessário encomendar previamente, o que também sucede com o cabrito assado no forno. Merecem ainda menção os queijos de cabra, de mistura de leites de cabra e ovelha, sobretudo estes, em geral muito apaladados, ligeiramente acídulos e macios, e ainda de queijos de vaca,cabra e ovelha, o pão de milho e alguns doces, como as cavacas e as fofas de Mação, as tigeladas, o bolo de mel, as filhoses e o pão doce em forma de ferradura, não muito doce, perfumado com sumo e raspa de limão, delicioso.
Restaurantes
RESTAURANTE SANTO AMARO
RESTAURANTE PONTE ROMANA
CHURRASQUEIRA GRELHA 2
Outros:
RESTAURANTE O TERMINAL
RESTAURANTE O PIQUE NIQUE
RESTAURANTE ROTUNDA
CHURRASQUEIRA GRELHA 3
RESTAURANTE O REGIONAL
A TASKINHA
MEGA PIZZA
PIZZARIA GOLFINHO
CHURRASQUEIRA DA RECTA
RESTAURANTE VITÓRIA
RESTAURANTE VILAÇA
RESTAURANTE VALE DA URSA
Hotéis
ESTALAGEM VALE DA URSA
ESTALAGEM VALE DA URSA |
ALBERGUE BONJARDIM
ALBERGUE BONJARDIM |
RESIDENCIAL LARVERDE
RESIDENCIAL LARVERDE HOTEL DA MONTANHA |
QUINTA DE SANTA TERESINHA
QUINTA DE SANTA TERESINHA QUINTA DOS FARINHAS |
QUINTA DOS FARINHAS |
Outros
RESIDENCIAL VITÓRIA
RESIDENCIAL DOM NUNO
...
...
Historia e Lenda
História:
A primitiva ocupação humana da zona onde agora se localiza a Sertã remonta à época pré-romana.
No contexto das lutas pela Reconquista cristã da península Ibérica, o conde D. Henrique de Borgonha (1095-1112), teria determinado o repovoamento do local bem como a reedificação do seu castelo.
Os domínios da Sertã pertenceram à Ordem do Templo e, com a sua extinção em Portugal, passaram à Ordem do Hospital. Sob o reinado de D. Afonso V (1438-1481), a povoação recebeu Carta de Foral (1455), confirmado em 1513 por D. Manuel I (1495-1521). Algumas décadas mais tarde, em meados do século XVI, foi alcaide-mor da Sertã, Vicente Caldeira.
No contexto das lutas pela Reconquista cristã da península Ibérica, o conde D. Henrique de Borgonha (1095-1112), teria determinado o repovoamento do local bem como a reedificação do seu castelo.
Os domínios da Sertã pertenceram à Ordem do Templo e, com a sua extinção em Portugal, passaram à Ordem do Hospital. Sob o reinado de D. Afonso V (1438-1481), a povoação recebeu Carta de Foral (1455), confirmado em 1513 por D. Manuel I (1495-1521). Algumas décadas mais tarde, em meados do século XVI, foi alcaide-mor da Sertã, Vicente Caldeira.
Lenda da Sertã:
Segundo a lenda, o castelo da Sertã terá sido edificado por Sertório (uma figura histórica), um militar romano, que fora exilado por razões políticas. Veio para a península Ibérica por volta do ano 80 a.C. e aliou-se aos Lusitanos. Sertório foi traído e assassinado durante um banquete por Perpena um lugar-tenente a soldo de Roma. A Lusitânia ficou então sob domínio romano.
Nas lutas ocorridas na conquista da Lusitânia, houve um ataque romano ao castelo, durante o qual o chefe do castelo pereceu. Sua mulher, Celinda, ao saber da notícia, dando conta que o inimigo chegava às muralhas, subiu às ameias com uma enorme sertã ou sertage (uma frigideira quadrada) cheia de azeite a ferver na qual fritava ovos. Lançou o azeite fervente sobre os invasores que foram obrigados a recuar. Deu assim tempo que chegassem reforços dos lugares mais próximos. Foi assim que o nome de Sertã foi dado ao lugar.
A data provável da edificação do castelo é no entanto o século X. Segundo algumas fontes, D. Henrique teria ordenado a reedificação da vila e castelo em 1111. Esta informação é possivelmente um erro: uma confusão com a vila de Sátão, que efecftivamete recebeu uma carta de aforamento assinada por D. Henrique naquele ano.
A primeira intervenção real em relação à Sertã ocorreu com D. Afonso Henriques que doou à Ordem dos Templários a terra limitada pelo rio Tejo e o rio Zêzere. A posse da Sertã pelo Templo demorou apenas entre 1165 e 1174, já que neste ano o primeiro rei português transferiu-a para as mãos da Ordem do Hospital.
Nos inícios do século XVII, o castelo construído no século X ainda se encontrava em boas condições, embora não tivesse a mesma utilidade de alguns século antes. Mas, no final do século seguinte a fortaleza encontrava-se completamente arruinada.
A Sertã recebeu foral de D. Manuel I em 1513. Era já então um concelho de relativa importância, já que os seus representantes tinham assento nas Cortes. Nesta altura, a vila pertencia à Ordem de Malta, Em 1665, a vila passou para a Casa do Infantado, que assimilou os rendimentos do Grão-Mestrado da velha Ordem de Malta.
Nas lutas ocorridas na conquista da Lusitânia, houve um ataque romano ao castelo, durante o qual o chefe do castelo pereceu. Sua mulher, Celinda, ao saber da notícia, dando conta que o inimigo chegava às muralhas, subiu às ameias com uma enorme sertã ou sertage (uma frigideira quadrada) cheia de azeite a ferver na qual fritava ovos. Lançou o azeite fervente sobre os invasores que foram obrigados a recuar. Deu assim tempo que chegassem reforços dos lugares mais próximos. Foi assim que o nome de Sertã foi dado ao lugar.
A data provável da edificação do castelo é no entanto o século X. Segundo algumas fontes, D. Henrique teria ordenado a reedificação da vila e castelo em 1111. Esta informação é possivelmente um erro: uma confusão com a vila de Sátão, que efecftivamete recebeu uma carta de aforamento assinada por D. Henrique naquele ano.
A primeira intervenção real em relação à Sertã ocorreu com D. Afonso Henriques que doou à Ordem dos Templários a terra limitada pelo rio Tejo e o rio Zêzere. A posse da Sertã pelo Templo demorou apenas entre 1165 e 1174, já que neste ano o primeiro rei português transferiu-a para as mãos da Ordem do Hospital.
Nos inícios do século XVII, o castelo construído no século X ainda se encontrava em boas condições, embora não tivesse a mesma utilidade de alguns século antes. Mas, no final do século seguinte a fortaleza encontrava-se completamente arruinada.
A Sertã recebeu foral de D. Manuel I em 1513. Era já então um concelho de relativa importância, já que os seus representantes tinham assento nas Cortes. Nesta altura, a vila pertencia à Ordem de Malta, Em 1665, a vila passou para a Casa do Infantado, que assimilou os rendimentos do Grão-Mestrado da velha Ordem de Malta.
Frigideira Sertã |
A comunicação social
Imprensa
Existem dois jornais locais: "A Comarca da Sertã", fundado em 9 de Maio de 1936, dirigido por João Miguel (com uma tiragem que não excede os 5000 exemplares por semana) e o "O Expresso do Pinhal" dirigido por Tresa Aires, que se publicam ambos semanalmente, este às quartas-feiras, aquele às sextas-feiras.
Radio
A rádio regional é a Rádio Condestável, sediada em Cernache do Bonjardim. Emite em FM em 91,3 MHz e 94,2 MHz
Património Cultural
As construções mais relevantes do concelho são a Igreja Matriz da Sertã, o Castelo da Sertã,a Ponte da Carvalha, os pelourinhos da Sertã e de Pedrógão Pequeno e os Paços do Concelho.
Recintos culturais, com projecções irregulares de cinema: o Cine-Teatro Tasso do Clube da Sertã, a Casa da Cultura (onde também se realizam exposições, concertos e debates) propriedade da Câmara Municipal.
Castelo da Serta |
Ponte da Carvalha |
Polourinho da Sertã |
Polourinho de Pedrogão Pequeno |
Igreja da Sertã |
Recintos culturais, com projecções irregulares de cinema: o Cine-Teatro Tasso do Clube da Sertã, a Casa da Cultura (onde também se realizam exposições, concertos e debates) propriedade da Câmara Municipal.
Cine-Teatro Tasso |
Casa da Cultura |
O relevo, a fauna, a flora e a hidrografia
Hidrografia
É imergida por duas ribeiras, a ribeira da Sertã, e a ribeira de Amioso. Todo o oeste do concelho é delimitado pelo rio Zêzere, mais especificamente pelas albufeiras das barragens do Cabril, da Bouçã e do Castelo de Bode. A grande massa de água influencia o clima tornando-o bastante húmido.
Ribeira da Sertã |
Barragem do Cabril |
Barragem da Bouçã |
Barragem do Castelo de Bode |
Fauna
Barbo |
Carpa |
Lagostim |
Sapo |
Rã |
Toupeira |
Saca-Rabos |
Raposa |
Ouriço-cacheiro |
Lagartixa |
Javalim |
Coelho Bravo |
Cobra |
Cuco |
Melro |
Pardal |
Pintassilgo |
Pombo |
Roxinol |
Tordo |
Corvo Flora A região da Sertã e os concelhos em redor apresenta-se hoje coberta com um enorme manto de pinheiro bravo, daí ser denominada a sub-região do Pinhal Interior Sul. Em várias zonas, a mancha de pinheiro bravo começa a ser substituída por eucalipto por ser mais rendível. A oliveira é outra das espécies frequentes na flora local. Em alguns locais, no entanto, vêem-se ainda resquícios de uma floresta mais primitiva, composta por carvalhos, castanheiros, azinheiras e pinheiro manso. O coberto arbustivo é composto por urze, carqueja, giesta, carrasco, esteva e medronheiro, que cobre a camada esquelética do xisto. A introdução do pinheiro bravo na região fez-se, essencialmente, a partir da Idade Média, ou mais recentemente nalgumas zonas mais montanhosas. Certas áreas que devido à altimetria, não são propícias ao desenvolvimento do pinheiro bravo (como a Serra de Alvelos com a sua altitude acima dos 1000 m), apenas vê crescer a mancha arbustiva Relevo Mapa do relevo da Sertã |
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